sexta-feira, 15 de março de 2013

Uma amostra dos primeiros fuxicos para o centro de mesa!
Bom dia pessoal!

Estive um pouco distante pois estava sem novidades, mas agora estou voltando com todo o gás.

Primeiro para contar que estou me sentindo mega realizada com o meu trabalho. Agora sou uma bióloga de verdade. Apesar de ficar mais no escritório e ir de vez enquando para campo, me sinto ótima ao manusear um Banco de dados imenso com muito nomes científicos...(coisa de maluco eu sei).

Outra novidade é que iniciei um projeto pessoal com os meus artesanatos. Vou começar com um centro de mesa de fuxico até minha máquina de costura chegar (estou convencendo o maridão a me presentiar) e depois quero partir para o patchwork.

Por enquanto era isso...nos vemos em breve!

Bjus!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Gente ando meio sumida, mas tenho boas notícias! Estou trabalhando com a minha verdadeira paixão agora, os bichos!
Em breve estarei com mais novidades!
Beijos a todos!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Gente achei uma dica muito interessante para que quer entender o mundo de um Biólogo. Somos meio malucos mesmo, isso é fato, mas somos boa gente também, apaixonados, curiosos e as vezes obstinados. Então lá vai.

Como compreender um biólogo...

Tenha paciência ao caminhar com ele na rua. É provável que ele faça paradas
freqüentes...sempre há uma formiga carregando uma folha gigantesca nas
costas ou uma samambaia disposta de uma forma estranha num buraco do muro.

Ele acha isso incrível!!!

Toda vez que vcs entrarem em qualquer assunto que envolva a área dele, ele
se empolgará. Finja que presta atenção no que ele diz. Finja que está
entendendo também.
Entenda que o conceito de beleza de seu amigo biólogo é um tantinho
diferente do seu. Sapos verdes, gosmentos e verruguentos são lindos.
Escorpiões, aranhas, opiliões (hein??), ay-ays são todos lindos.
Tente não vomitar quando ele te mostrar as fotos da última necropsia feita
num golfinho.

Simplesmente ignore quando o encontrar de quatro, agachado sobre o musgo...
e faça o possível para que ele não te veja, pois uma vez que isso acontecer
ele começará o discurso em biologuês: “são briófitas! São as plantas mais
primitivas! Você acredita que elas não têm nem vasos condutores? E elas
ainda dependem da água para a fecundação e...”

É provável que ele prefira ir para o congresso de Mastozoologia ao in vés
daquela viagem romântica. Vc quer ajuda-lo? Mostre que há outras coisas no
mundo, por exemplo... convide-o para ir a um museu de arte. Ou a um grupo de
discussão sobre literatura.

Ele terá tendência a chamar pinheiros de gimnospermas. E a pinha (de onde
vem o pinhão) de estróbilo.

Não, ele não é um maníaco suicida se decidir entrar numa jaula para
mergulhar com tubarões-brancos. Mas também não deve estar em seu juízo
perfeito.

É melhor vc assistir filmes como A Era do Gelo e Procurando Nemo com amigos
que não sejam biólogos. Caso contrário, vc ouvirá, durante o filme: “ah, mas
baleias não têm essa conexão entre a boca e o nariz, o Marlin e a Dori nunca
poderiam ter saído pelo nariz dela!” E quem se importa?? 
 
Encontrei na NET e achei o máximo, espero que vocês também gostem!

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ele chegou!
 
Apesar de não gostar da estação mais fria do ano encontrei uma poesia do mestre Machado de Assis que achei bonita, então la vai:

 Manhã de Inverno  

Coroada de névoas, surge a aurora
Por detrás das montanhas do oriente;
Vê-se um resto de sono e de preguiça,
Nos olhos da fantástica indolente.

Névoas enchem de um lado e de outro os morros
Tristes como sinceras sepulturas,
Essas que têm por simples ornamento
Puras capelas, lágrimas mais puras.

A custo rompe o sol; a custo invade
O espaço todo branco; e a luz brilhante
Fulge através do espesso nevoeiro,
Como através de um véu fulge o diamante.

Vento frio, mas brando, agita as folhas
Das laranjeiras úmidas da chuva;
Erma de flores, curva a planta o colo,
E o chão recebe o pranto da viúva.

Gelo não cobre o dorso das montanhas,
Nem enche as folhas trêmulas a neve;
Galhardo moço, o inverno deste clima
Na verde palma a sua história escreve.

Pouco a pouco, dissipam-se no espaço
As névoas da manhã; já pelos montes
Vão subindo as que encheram todo o vale;
Já se vão descobrindo os horizontes.

Sobe de todo o pano; eis aparece
Da natureza o esplêndido cenário;
Tudo ali preparou co’os sábios olhos
A suprema ciência do empresário.

Canta a orquestra dos pássaros no mato
A sinfonia alpestre, — a voz serena
Acordo os ecos tímidos do vale;
E a divina comédia invade a cena.

Machado de Assis, in 'Falenas'








segunda-feira, 18 de junho de 2012